A PRESENÇA DO ÍNDIO NO PIAUÍ
As raças que habitavam o Piauí, por ocasião de sua colonização eram numerosas.
Os Tremembés, esses índios viviam na região do delta Parnaíba, eram rígidos com seus inimigos, ágeis nadadores, famosos por seus mergulhos. Furtavam as embarcações dos aventureiros e eram chamados de peixes racionais. Lutaram até o fim, para que não fosse expulsos de seu habitat natural que compreendia a região deltaica, e parte do continente.
Em 1571, Nicolau de Rezende e seus companheiros, chegaram a região do Delta do Parnaíba, ao sobreviver a um naufrágio. Permanecendo entre os índios Tremembés; foram eles os primeiros visitantes brancos a ocupar o solo do território piauiense. Nicolau de Resende perdeu toneladas de ouro, que sem sucesso, durante 16 anos tentou resgatar do fundo do mar e assim descobriu o Delta do Parnaíba.
Mandu Ladino, nascera num grêmio católico e fora educado por padres jesuítas, escapou à "domesticação" e foge da capitania de Pernambuco.
Por volta de 1712 para 1713, Mandu Ladino consegue fazer um levante geral dos índios Tapuias do Norte, unindo até mesmo a grupos inimigos entre si. dar-se assim, início a uma luta contra os habitantes da margem direita do rio Parnaíba, já tomavam espaço dos que aqui já estavam.
Uma expedição comandada por Francisco Cavalcante de Albuquerque, parte do Maranhão em 1716, com o intuito da acabar de vez com toda resistência. Mesmo unido a Bernardo de Carvalho e Aguiar, mestre de campo da capitania do Piauí, não conseguem vencer andu Ladino. As duas foças destilaram seus ódios e iniciaram a luta massacrando a tribo dos Aranhis. Outras tribos confederadas foram também exterminadas. Mandu Ladino, morreu afogado no rio Parnaíba, quando procurava escapar à perseguição que lhes faziam, atravessava para o lado do solo piauiense.
Os Tremembés, em 1618, foram atacados por Martins Albuquerque, a mano de seu pai, Jerônimo de Albuquerque, então governador do Maranhão. Foi construído a mando do mesmo governador, no entroncamento do braço do Igaraçu com o Parnaíba, a Casa Forte de Piriá, que servia de base para as investiduras do governante contra os índios que habitavam a região.
Inácio Coelho da Silva, governador do Maranhão, em viagem de Portugal a São Luís, sua embarcação ao passar pelo litoral na área onde vivia os Tremembés, quase ia sendo capturada pelos índios. os citados índios em 1679, foram surpreendidos e severamente massacrados por Vidal Maciel Parentes a mando de Inácio Coelho.
Os últimos Tremembés, viveram por volta de 1730, aldeados na Ilha do caju, com carta sesmaria, concedida ao Pe. Jesuíta João Tavares, a pedido dos próprios índios, por não ter mais pra onde ir. Pe. João tarares era defensor dos índios Tremembés.
Já no século XIX, a região Norte piauiense não contava mais com a existência dos chamados peixes racionais, os Tremembés, que sacrificavam sua vidas lutando pela liberdade de viver.
O sertão piauiense era povoado por várias tribos indígenas guerreiras. existiam apenas pequenos conflitos entre elas, causados pela disputa das melhores áreas de caça e pesca.
Após iniciada a colonização da Capitania do Piauí, na segunda metade do século XVII, os índios passaram a migrar mais constantemente, motivados pelos atritos com os brancos. As disputas entre as tribos se agravaram, pois algumas se aliaram a estrangeiros, principalmente franceses, e outras se uniram aos portugueses, aumentando a rivalidade entre os nativos.
Na Chapada das Mangabeiras e no Alto Parnaíba situava-se os aroaques, carapotangas, aroaguanguiras, aranhezes, aitatus e corerás. Os abetiras, os beirtás, coarás e nongazes viviam no médio Parnaíba. Nas cabeceiras do rio Gurgueia viviam os acoroás, os rodeleiros e os beiçudos. Na extensão do mesmo rio eram encontrados os bocoreimas, os corsais, os lanceiros, Jaicós e coroatizes. Os índios aruazes, no riacho Sambito. Na Serra da Ibiapaba habitavam os alongazes, os anassus e os tabajaras. Nas cabeceiras do rio Piauí viviam os acumês e os araiés. No Vale do Canindé viviam os cupinharões. Nas margens do Uruçuí, os bardados e nos limites com Pernambuco, os pimenteiras. N região central do Estado, os gueguês. os putis viviam na foz do rio Poti e os Crateús nas cabeceiras.
Em 1764 João do Rego Castelo Branco começa a guerra de extermínio contra os índios gueguês das margens dório Gurgueia. A campanha tem fim em dezembro do mesmo ano.
Inácio Coelho da Silva, governador do Maranhão, em viagem de Portugal a São Luís, sua embarcação ao passar pelo litoral na área onde vivia os Tremembés, quase ia sendo capturada pelos índios. os citados índios em 1679, foram surpreendidos e severamente massacrados por Vidal Maciel Parentes a mando de Inácio Coelho.
Os últimos Tremembés, viveram por volta de 1730, aldeados na Ilha do caju, com carta sesmaria, concedida ao Pe. Jesuíta João Tavares, a pedido dos próprios índios, por não ter mais pra onde ir. Pe. João tarares era defensor dos índios Tremembés.
Já no século XIX, a região Norte piauiense não contava mais com a existência dos chamados peixes racionais, os Tremembés, que sacrificavam sua vidas lutando pela liberdade de viver.
O sertão piauiense era povoado por várias tribos indígenas guerreiras. existiam apenas pequenos conflitos entre elas, causados pela disputa das melhores áreas de caça e pesca.
Após iniciada a colonização da Capitania do Piauí, na segunda metade do século XVII, os índios passaram a migrar mais constantemente, motivados pelos atritos com os brancos. As disputas entre as tribos se agravaram, pois algumas se aliaram a estrangeiros, principalmente franceses, e outras se uniram aos portugueses, aumentando a rivalidade entre os nativos.
Na Chapada das Mangabeiras e no Alto Parnaíba situava-se os aroaques, carapotangas, aroaguanguiras, aranhezes, aitatus e corerás. Os abetiras, os beirtás, coarás e nongazes viviam no médio Parnaíba. Nas cabeceiras do rio Gurgueia viviam os acoroás, os rodeleiros e os beiçudos. Na extensão do mesmo rio eram encontrados os bocoreimas, os corsais, os lanceiros, Jaicós e coroatizes. Os índios aruazes, no riacho Sambito. Na Serra da Ibiapaba habitavam os alongazes, os anassus e os tabajaras. Nas cabeceiras do rio Piauí viviam os acumês e os araiés. No Vale do Canindé viviam os cupinharões. Nas margens do Uruçuí, os bardados e nos limites com Pernambuco, os pimenteiras. N região central do Estado, os gueguês. os putis viviam na foz do rio Poti e os Crateús nas cabeceiras.
Em 1764 João do Rego Castelo Branco começa a guerra de extermínio contra os índios gueguês das margens dório Gurgueia. A campanha tem fim em dezembro do mesmo ano.
CONTINUA
FONTE: RODRIGUES, Joselina Lima Pereira Rorigues, Geografia e História do Piauí: Estudos regionais.2012.