terça-feira, 8 de setembro de 2020

MESOPOTÂMIA

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A MESOPOTÂMIA

Mesopotâmia foi o nome dado pelos gregos às terras do Oriente Médio cortadas pelos rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Armênia e deságuam no Golfo Pérsico.

A região encontrava-se cercada por montanhas e desertos, possuíam uma vegetação pobre e clima quente e seco durante a maior parte do ano; esses elementos tornavam a região desfavorável à vida humana. Mas graça ao aproveitamento das águas do rio Tigre e Eufrates, por meio do trabalho coletivo e direcionado, a Mesopotâmia transformou-se em um polo de atração para diferentes povos e berço de culturas ricas e variadas. Entre esses povos cabem citar os sumérios, os acádios, os amoritas, os assírios e os caldeus.
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OS SUMÉRIOS E OS ACÁDIOS

Os sumérios se estabeleceram no sul da Mesopotâmia por volta de 4000 a.C. e, tirando proveito das águas dos rios Tigre e Eufrates, desenvolveram a agricultura irrigada e a criação de gado. Para irrigar as áreas mais distantes, construíam canais e, para armazenar as águas das cheias, faziam diques. A agricultura, a pecuária e as técnicas de controle das águas estimulavam a sedentarizarão e a produção de alimentos, o que favoreceu o crescimento da população, a especialização do trabalho e o comércio, feito com regularidade. assim, durante o 4º milênio a.C., surgiram as cidades mesopotâmicas de Ur, Uruk, Eridu e Lagash, que estão entre as primeiras d mundo.
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Pelo fato de serem independentes e de possuírem governo próprio, as cidades mesopotâmicas são chamadas, pelos historiadores, de cidades-estado. cada cidade possuía uma divindade protetora e um rei, que era visto como servidos dessa divindade. O rei vivia em um palácio, do qual governava. Em volta de suas cidades, os sumérios erguiam muralhas altas e extensas com várias torres defensivas. Próxima à cidade, ficavam os pomares , as hortas e as áreas de cultivo. E dentro das cidades, as casas, as ruas, as pontes, os palácios, os templos religiosos e os zigurates.

Os palácios eram habitados por reis e tinham grande importância social, pois eram centros de poder e de riqueza e indícios da diferenciação social existente nas primeiras cidades da Suméria.

Outro centro de poder mesopotâmico eram os templos, moradas dos deuses com várias repartições que serviam como casas , armazéns e oficinas.

Havia ainda os zigurates, monumentos religiosos na forma de pirâmides em degraus cujas funções são pouco conhecidas: não são tumbas fenarias (com no Egito) nem templos, no sentido de lugar de reunião de fieis.

Fonte: História: Sociedade e Cidadania, 1º ano, 2016.

terça-feira, 7 de maio de 2019

BRASIL PRÉ-COLONIAL

As fontes históricas do período pré-colonial do Brasil são raras, o que leva muitas pessoas a ter um juízo comum entre as populações indígenas que habitavam o brasil antes do século XV. 
mas a História dos indígenas no Brasil é marcada por ganhos, perdas, processos e vitórias ao longo de séculos em todo o dinamismo que um processo histórico exige.

Há divergências entre a quantidade de indígenas que habitavam o brasil quando os portugueses desembarcaram em nosso território, se calcula-se  que existiam entre 4 a 7 milhões de habitantes, divididos em várias tribos, cada uma com suas características diferentes como costumes, crenças, línguas (cerca de 1300 idiomas).
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Como podemos notar, cada grupo tinha diferenças entre si como línguas, as artes que praticavam, seus modos de construir casas e rituais. Alguns destes costumes permanecem até aos dias atuais.

SEMELHANÇAS ENTRE OS INDÍGENAS

Entre os indígenas há também semelhanças acentuadas:


  • Cada grupo indígena se identifica com uma sociedade específica ( kaiapó, guarani, ianomâmi, botocudo, kalapalo e outros).
  • A posse da terra e seus recursos nela existentes é coletiva. nas sociedades a indígenas, aposse da terra é de quem trabalha nela.
  • A divisão das tarefas na tribo é feita de acordo com o sexo e a idade dos membros.
  • Todos tem direito ao acesso e ao conhecimento e suas condições. O conhecimento é socializado.


EM RESUMO: FONTE: História: sociedade e cidadania, 2º ano , 2016.



quarta-feira, 12 de setembro de 2018

PIAUÍ: PERÍODO IMPERIAL


PIAUÍ: PERÍODO IMPERIAL

 

JUNTA DO GOVERNO ( 07.04.1822 A 24.01.1823)

O Presidente era o padre Matias pereira da Costa. O Governador das Armas portuguesas no Piauí era o Cel. Joaquim de Sousa Mendes, o qual permaneceu somente até a chegada do seu titular, o major João José da Cunha Fidié, que assumiu em 9 de setembro de 1822. Este tomou parte nas lutas pela independência do Piauí, notadamente na Batalha do Jenipapo em campo Maior, a 13 de março de 1823. Fatos principais:
Chegada a Oeiras do Major português João José da Cunha Fidié, como Governador das Armas.
Movimento de independência em Campo Maior.
Proclamação da Independência do Piauí em Parnaíba, em 19 de outubro de 1822;
Proclamação da Independência em Oeiras em 24 de janeiro de 1823.

JUNTA DO GOVERNO ( 24.01.1823 A 20.09.1824)
Eleito presidente provisório da Província, Manoel de Sousa Martins tomou posse a 24 de janeiro de 1823. Governou quase que ininterruptamente por cerca de 20 anos, de 1823 a 1843. Nesse período houve apenas outro governante além de Sousa Martins. Fatos principais:
Proibição de comércio de gado para o Maranhão.
Batalha do jenipapo em Campo Maior (13 de março de 1823), luta travada entre tropas portuguesas de Fidié contra os piauienses e cearenses;
Rendição e prisão de Fidié em Caxias-MA.

O PIAUÍ NA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR

Em 1824, apenas dois anos após a proclamação da independência do Brasil, iniciou-se em solo pernambucano um movimento revolucionário republicano, integrado por pessoas que não concordavam com o fechamento da Assembleia Constituinte em 1823 e com muitas outras medidas impopulares do imperador D. Pedro I.

O Piauí, assim como outros estados que hoje integram o Nordeste brasileiro - notadamente Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará - , apoiou os ideais revolucionários republicanos originariamente irradiados em Pernambuco.

Tais correntes de pensamento eram contrárias ao governo central e à monarquia, havendo uma considerável mobilização por parte do Império a fim de conter os esforços revolucionários que se manifestavam em todo o país.

CONTINUA


FONTE: GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO PIAUÍ: ESTUDOS REGIONAIS. Joselina Pereira Rodrigues,, 2012.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

PIAUÍ: PERÍODO COLONIAL

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A PRESENÇA DO ÍNDIO NO PIAUÍ


As raças que habitavam o Piauí, por ocasião de sua colonização eram numerosas.
Os Tremembés, esses índios viviam na região do delta Parnaíba, eram rígidos com seus inimigos, ágeis nadadores, famosos por seus mergulhos. Furtavam as embarcações dos aventureiros e eram chamados de peixes racionais. Lutaram até o fim, para que não fosse expulsos de seu habitat natural que compreendia a região deltaica, e parte do continente.

Em 1571, Nicolau de Rezende e seus companheiros, chegaram a região do Delta do Parnaíba, ao sobreviver a um naufrágio. Permanecendo entre os índios Tremembés; foram eles os primeiros visitantes brancos a ocupar o solo do território piauiense. Nicolau de Resende perdeu toneladas de ouro, que sem sucesso, durante 16 anos tentou resgatar do fundo do mar e assim descobriu o Delta do Parnaíba.

Mandu Ladino, nascera num grêmio católico e fora educado por padres jesuítas, escapou à "domesticação" e foge da capitania de Pernambuco.

Por volta de 1712 para 1713, Mandu Ladino consegue fazer um levante geral dos índios Tapuias do Norte, unindo até mesmo a grupos inimigos entre si. dar-se assim, início a uma luta contra os habitantes da margem direita do rio Parnaíba, já tomavam espaço dos que aqui já estavam.

Uma expedição comandada por Francisco Cavalcante de Albuquerque, parte do Maranhão em 1716, com o intuito da acabar de  vez com toda resistência. Mesmo unido a Bernardo de Carvalho e Aguiar, mestre de campo da capitania do Piauí, não conseguem vencer andu Ladino. As duas foças destilaram seus ódios e iniciaram a luta massacrando a tribo dos Aranhis. Outras tribos confederadas foram também exterminadas. Mandu Ladino, morreu afogado no rio Parnaíba, quando procurava escapar à perseguição que lhes faziam, atravessava para o lado do solo piauiense.

Os Tremembés, em 1618, foram atacados por Martins Albuquerque, a mano de seu pai, Jerônimo de Albuquerque, então governador do Maranhão. Foi construído a mando do mesmo governador, no entroncamento do braço do Igaraçu com o Parnaíba, a Casa Forte de Piriá, que servia de base para as investiduras do governante contra os índios que habitavam a região.

Inácio Coelho da Silva, governador do Maranhão, em viagem de Portugal a São Luís, sua embarcação ao passar pelo litoral na área onde vivia os Tremembés, quase ia sendo capturada pelos índios. os citados índios em 1679, foram surpreendidos e severamente massacrados por Vidal Maciel Parentes a mando de Inácio Coelho.

Os últimos Tremembés, viveram por volta de 1730, aldeados na Ilha do caju, com carta sesmaria, concedida ao Pe. Jesuíta João Tavares, a pedido dos próprios índios, por não ter mais pra onde ir. Pe. João tarares era defensor dos índios Tremembés.

Já no século XIX, a região Norte piauiense não contava mais com a existência dos chamados peixes racionais, os Tremembés, que sacrificavam sua vidas lutando pela liberdade de viver.

O sertão piauiense era povoado por várias tribos indígenas guerreiras. existiam apenas pequenos conflitos entre elas, causados pela disputa das melhores áreas de caça e pesca.

Após iniciada a colonização da Capitania do Piauí, na segunda metade do século XVII, os índios passaram a migrar mais constantemente, motivados pelos atritos com os brancos. As disputas entre as tribos se agravaram, pois algumas se aliaram a estrangeiros, principalmente franceses, e outras se uniram aos portugueses, aumentando a rivalidade entre os nativos.

Na Chapada das Mangabeiras e no Alto Parnaíba situava-se os aroaques, carapotangas, aroaguanguiras, aranhezes, aitatus e corerás. Os abetiras, os beirtás, coarás e nongazes viviam no médio Parnaíba. Nas cabeceiras do rio Gurgueia viviam os acoroás, os rodeleiros e os beiçudos. Na extensão do mesmo rio eram encontrados os bocoreimas, os corsais, os lanceiros, Jaicós e coroatizes. Os índios aruazes, no riacho Sambito. Na Serra da Ibiapaba habitavam os alongazes, os anassus e os tabajaras. Nas cabeceiras do rio Piauí viviam os acumês e os araiés. No Vale do Canindé viviam os cupinharões. Nas margens do Uruçuí, os bardados e nos limites com Pernambuco, os pimenteiras. N região central do Estado, os gueguês. os putis viviam na foz do rio Poti e os Crateús nas cabeceiras.

Em 1764 João do Rego Castelo Branco começa a guerra de extermínio contra os índios gueguês das margens dório Gurgueia. A campanha tem fim em dezembro do mesmo ano.

CONTINUA

FONTE: RODRIGUES, Joselina Lima Pereira Rorigues, Geografia e História do Piauí: Estudos regionais.2012.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

GRÉCIA ANTIGA

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A Grécia Antiga nasceu na região sul da Península Balcânica e também dominou outras regiões vizinhas como a Península Itálica, a Ásia Menor e algumas ilhas do Mar Egeu. Com o passar do tempo, várias cidades politicamente autônomas entre si apareceram e fundaram diversas práticas que influenciaram profundamente os costumes que hoje definem a feição do mundo ocidental.
Do ponto de vista geográfico, o espaço que deu origem ao Mundo Grego é repleto de vários acidentes geográficos. A variação no relevo teve enorme importância para que cada cidade consolidasse uma cultura própria e impedisse a formação de um possível Estado unificado. Além disso, por conta dessa mesma característica, vemos a impossibilidade de uma atividade agrícola extensa.
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Após vivenciarem uma experiência social centrada na utilização coletiva das terras, observamos que o desenvolvimento de uma aristocracia empreende a fixação dos primeiros núcleos urbanos. Por conta de sua já citada independência, compreendemos que a Grécia Antiga deve ser observada como um amplo mosaico de culturas que se desenvolvem de forma diversa.
Sumariamente, as cidades-Estado de Atenas e Esparta atestam a existência de tal diversidade cultural e se mostram dotadas de práticas e costumes que influenciaram a cultura Ocidental. Entre os atenienses, concedemos destaque especial à organização do regime democrático. Com passar do tempo, a ideia de se construir um sistema político representativo ganhou espaço e novas ressignificações ao longo do tempo.
Em dado momento, as diferenças entre as cidades-Estado promoveu o acirramento dos interesses políticos entre as mesmas. Com isso, apartadas entre as Ligas de Delos e do Peloponeso, as cidades da Grécia Antiga se desgastaram em uma prolongada guerra que acabou abrindo portas para a dominação de outros povos sobre esta civilização. Primeiramente, temos Alexandre, O Grande, como o primeiro dominador da região.
Mesmo promovendo sua hegemonia militar contra os gregos, o imperador Alexandre assumiu o papel de grande entusiasta da cultura grega. Nos vários centros urbanos e territórios que controlou, fez questão de disseminar os elementos da cultura grega por meio de manifestações diversas. Ao fim, a ação do imperador macedônico foi de suma importância para que os valores helênicos perdurassem ao longo do tempo.
Quando o império macedônico foi conquistado, percebemos que vários elementos da cultura grega influenciaram o desenvolvimento político, social e econômico do Império Romano. Mais uma vez, a cultura grega consolidava-se como elemento formativo de um novo conjunto de ideias e valores historicamente preservados e portadores de referenciais que balizam a compreensão da cultura Ocidental atual.
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FONTE: Novo Método de Aprendizado, vol. Único, DCL, 2012.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

PRÉ-HISTÓRIA


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PRÉ-HISTÓRIA:  O período compreendido antes da criação e do desenvolvimento da escrita.
Ela é dividida em 3 períodos:



Paleolítico, Neolítico e idade dos Metais.

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PALEOLÍTICO: Paleo (antigo) lítico: (pedra)



Período que abrange o momento do surgimento do Homo sapiens até a invenção da escrita, em torno de 600 mil a 10 mil anos a.C. No Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, o homem tirava seu sustento da natureza por meio da caça, da pesca e da coleta de vegetais. O homem habitava as cavernas, provisoriamente, já que era nômade, isto é, não possuía residência fixa, sendo obrigado a migrar tão logo se esgotassem os alimentos disponíveis.

O domínio do fogo, aliado à capacidade de construção de instrumentos com pedras lascadas, ossos e madeira, são características do homem do Paleolítico. A arte, associada à caça e à magia, tornou-se importante fator de sociabilidade humana. A sociedade paleolítica era igualitária.

O DOMÍNIO DO FOGO

Foi no período Paleolítico que os hominídeos descobriram como produzir o fogo. Acredita-se que, antes de dominá-lo, eles utilizavam o fogo encontrado na natureza, causado possivelmente por raios que atingiam as árvores.

O domínio do fogo resultou em grandes benefícios: possibilitou a iluminação e o aquecimento dos abrigos, auxiliou no aprimoramento da produção de ferramentas, armas e utensílios, ajudou a afugentar animais ferozes e permitiu que os alimentos fossem assados ou cozidos, melhorando a qualidade da alimentação.

Além disso, o fogo transformou o ritmo de vida de nossos ancestrais, favorecendo a sociabilidade e a convivência, já que os membros do grupo passaram a se unir ao redor da fogueira.

NEOLÍTICO

Neo (novo) , lítico ( pedra)

O período neolítico, ou Idade da Pedra Polida, inicia-se por volta de 10 mil a,C., quando o homem inventa a agricultura, domestica os animais e passa a ter uma vida mais sedentária, ou seja, começa a ter moradia fixa.

Os instrumentos aperfeiçoaram-se com a utilização da pedra polida. Para facilitar o transporte, foi inventada a roda, um marco revolucionário da época. A sociedade passou a ser diferenciada a partir de um tipo rudimentar de privatização da terra: a utilização de cerca.

A metalúrgica teve seu início ainda no Neolítico, porém foi durante a Idade do Bronze que esta técnica adquiriu notáveis progressos, com a fusão do ouro.


IDADE DOS METAIS

Por volta de 4 mil a.C., o homem aprendeu a fundir metais utilizando-se do fogo. O primeiro metal foi o cobre. Misturado ao estanho, transformava-se numa liga mais forte, o bronze. Com o domínio do ferro, o homem obteve armas mais potentes. A invenção do arado possibilitou a expansão da agricultura para áreas antes impossíveis de serem cultivadas.

A sociedade na idade dos Metais tornou-se mais complexa; surgem as primeiras cidades e, consequentemente, o germe da civilização. A Pré-História tem fim quando o homem inventa a escrita.

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA


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O QUE PODEMOS APRENDER COM OS FÓSSEIS?
Fósseis são vestígios de organismos ou plantas que se conservaram sem perder as suas características básicas. No caso dos animais, as partes duras do corpo(como ossos e dentes) costumam, geralmente , resistir à decomposição; mas há casos, embora raros, em que a parte mole do corpo também é preservada. Esse foi o caso dos mamutes encontrados praticamente inteiros e congelados na Sibéria.

Ao contrario do que se pode imaginar, o aparecimento de um fóssil é uma raridade. Um esqueleto humano completo é mais raro ainda. A regra na natureza é que um organismo que existiu há milhares de anos simplesmente se decomponha sem deixar vestígio algum.

Os fósseis nos permitem obter informações importantes sobre um organismo que viveu há milhares ou milhões de anos. Veja os seguintes exemplos abaixo. 

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QUESTÕES


1- A invenção da escrita marcou uma passagem de um período a outro da História. Evidencia respectivamente:
a) Passagem da Idade Antiga para a Idade Média.
b) Passagem da Idade Antiga para a Pré-História.
c) Passagem da Pré-História para a idade Antiga.
d) Passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

Resposta: C

FONTE: Novo Método de Aprendizado, vol. Único, DCL, 2012.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

HISTÓRIA: CONCEITO E DIVISÃO

O QUE A HISTÓRIA ESTUDA?

Podemos dizer que a História as mudança, as permanências e as continuidades , ou seja, aquilo que atravessou o tempo sem se modificar substancialmente. De modo bem simples, podemos dizer que a História estuda as mudanças e as permanências, as experiências coletivas, a longa aventura dos seres humanos sobre a Terra, o passado e o presente, bem como as relações entre um e outro. . Daí adotamos o conceito formulado pelo historiador Marc Bloch: História é o estudo dos seres humanos no tempo.

O conceito de História está associado à ideia de narração u relato. Esse conceito, ao longo dos tempos, ganhou diversos significados. Nos dias atuais, o sentido crítico dos acontecimentos do passado faz parte da produção historiográfica.


para entendermos melhor a História é necessário dividi-la. Portanto, usaremos uma linha do tempo em que fatos significativos marcam seus limites.

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Pré- História - Período anterior à invenção da escrita, compreende o período de 3 milhões até 4.000 a.C.
Idade Antiga - Período que corresponde ao início da escrita até o fim do Império Romano do Ocidente.
Idade Média - Período que se inicia com o fim do Império Romano do Ocidente e vai até 1453, com a queda de Constantinopla pelos turcos.
Idade Moderna- Período que abrange o período entre a queda de Constantinopla e o início da Revolução Francesa.
Idade Contemporânea- Período que se inicia com a Revolução Francesa e se estende até os dias de hoje.

É importante observar que a nomenclatura e a contagem do tempo não são unânimes entre os historiadores, portanto, você poderá encontrar datas e nomes diferentes em outras publicações.



FONTE: Novo Método de Aprendizagem, DCL, São Paulo, 2012.
História: Sociedade e Cidadania, Vol. 1, 2016. FTD.


EXERCÍCIO

1ª) História é:
a) Ligação dos diversos aspectos que não explicam a maneira de viver e produzir de um povo.
b) A ciência que só estuda o futuro das civilizações.
c) A narração crítica dos fatos da Humanidade.
d) O estudo dos seres humanos em um processo não dinâmico.

MESOPOTÂMIA

A MESOPOTÂMIA Mesopotâmia foi o nome dado pelos gregos às terras do Oriente Médio cortadas pelos rios Tigre e Eufrates, que nasce...